Um suspense meticuloso - The Devil

sábado, 27 de junho de 2009

Seo Hae In é uma mulher que trabalha em uma biblioteca e leva uma vida aparentemente normal, mas guarda um segredo. Quando toca um objeto ou pessoa, pode ver o seu passado. Essas habilidades psicométricas levam - na a se envolver na investigação de uma série de mortes.
Kang Oh Soon é o detetive encarregado do caso, e parece ter algum tipo de relação com este, pois recebe uma carta de tarô e uma nota, com cada um dos assassinatos e vai até Hae In para que o ajude a esclarecer seu significado. Ela revela que os assassinos eram diferentes em cada uma das mortes, mas as vítimas foram escolhidas para fazer conexão com a morte de um rapaz12 anos atrás.
Posteriormente, o caso revelou ter mais uma coisa em comum: os suspeitos tem o mesmo advogado de defesa. Oh Seung Ha é um advogado de sucesso, distinto e misterioso que presta seus serviços profissionais a pessoas desfavorecidas. No entanto Seung Ha tem uma personalidade bastante contraditória, ao mesmo tempo que é calmo e gentil, algumas vezes seu coração parece frio e distante.
É no meio desse emaranhado de sentimentos, dilemas e mistérios que um serial killer está a solta, matando pessoas relacionadas ao caso de 12 anos atrás, quando um jovem e inocente rapaz foi morto “acidentalmente” pelo detetive Oh Soon quando ainda era um jovem secundarista longe de entrar para a polícia.

As mortes parecem ser um plano de vingança contra o detetive, que não consegue entender quem está por trás dos crimes já que todo o seu passado parece ter ressurgido para atormenta-lo.
Entre um crime e outro um triângulo amoroso se forma entre os dois homens e a garota com o dom da psicometria. O acontecimento trágico de 12 anos atrás envolve os três personagens e seus destinos se entrelaçam.
Como as duas caras de uma mesma moeda que é lançada ao ar, ambos deverão se enfrentar e como essa moeda, o destino decidirá seu final.

Nota da autora da Resenha: No primeiro momento é de estranhar um pouco esse Kdrama (Drama Coreano) já que é comum a maior parte dos Dramas Coreanos serem comédias românticas e afins.
O gênero não é, obviamente, romance, trata- se de um thriller cheio de mistério e cenas questionadoras que aborda questões polêmicas como respostas para o que é bom e o que é mal, e como boa e má sorte são construídas.
Se você gosta de um suspense que prende a atenção até o fim e que no meio disso tudo ainda tem uma pitada de romance, você deve tentar assistir essa série. Uma vez que se você começar a ver o primeiro episódio, você estará viciado para saber o que vai acontecer a seguir.
As três principais estrelas do seriado mostram impressionante habilidade, talento e carisma interpretando seus personagens.
O ator Eom Tae-woong interpretando o detetive Oh Kang-soo, está convincente e apesar de vacilar um pouco na profundidade do personagem, mostra carisma e até um humor perspicaz. A atriz consagrada na Coreia Sin Min-ah, já fez inúmeros filmes e está ótima e totalmente convincente na pele da personagem Hae-in, o poder da psicometria na personagem é interpretado com bastante naturalidade e desenvoltura, ela é doce e ao mesmo tempo valente e determinada o que é bastante notável e apreciado durante a sua atuação. Por último e não menos importante está o ator e modelo Joo Ji-Hoon na pele do advogado charmoso e cheio de mistério Oh Seung-ha. Por ser uma peça chave e de extrema importância na trama o personagem cativa o espectador do começo ao fim (principalmente as mulheres), a beleza exótica se mistura com o áurea de mistério que emana do personagem, o que faz as espectadoras “mais afoitas” irem ao delírio em cada cena que o charmoso advogado aparece.
Enfim, vale a pena assistir aos 20 episódios que a série dispõe como puro deleite para os admiradores de um bom thriller de suspense. A série foi ao ar na Coréia do Sul em 2007 e gerou um grande sucesso no país. Tamanho foi o seu sucesso que no ano seguinte surgiu uma versão japonesa intitulada MAOU, que no entanto não alavancou boas críticas dos admiradores mais críticos.
The Devil (O Diabo), é uma série contagiante e totalmente viciante que leva o espectador a crises de ansiedade simultaneamente. Se for para definir a série em uma única frase, a mais apropriada seria: The Devil é como um pedaço de vidro afiado escondido em um cobertor macio.

Por Nathália Nóbrega

Link para Baixar a série The Devil (Haitou, site de alta qualidade e 100% seguro, para baixar é só se cadastrar, deixar o email e é de graça)


Trailer da série The Devil:

A mãe do punk!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A primeira dama da moda inglesa ou a mãe do punk, conhecida por ter consolidado o visual punk por meio dos figurinos da banda inglesa Sex Pistols é com certeza uma das estilistas mais criativas desde os primórdios.

Vivienne Westwood, é uma estilista inglesa responsável pela moda punk e new wave modernas.
Ela é excêntrica, provocadora e irreverente. Cria roupas com motivos políticos, críticas sociais, temas eróticos, com muito preto, vermelho, cores fortes, couro, correntes e rasgos. Mescla a cultura jovem com o tradicionalismo, tudo sempre inusitado. Seus ícones são espartilhos, saltos plataformas, tecidos originalmente britânicos, exageros no corte e na forma, saias com movimento e terninhos.

Para quem gosta de roupas “alternativas” e que lembram o estilo rock em qualquer situação, vai assim como eu ir a loucura com as peças cheias de glamour e detalhes estilizados.

Vivienne procura sempre deixar bem clara sua opinião e seu gosto, desde suas primeiras criações. É atenta aos acontecimentos do mundo, procurando transparecer em suas roupas os seus ideais, de preferência de forma inusitada e diferente.
A mãe do punk é o centro da moda inglesa há 34 anos, foi apontada no livro Chic Savages como um dos seis melhores estilistas do mundo e como estilista do ano duas vezes.

Vivienne Westwood sempre foi considerada uma estilista polêmica e se manteve como maldita, uma imagem de ovelha negra que até hoje gosta de preservar.

Na íntegra algumas peças de Vivienne Westwood:

Algumas peças da última coleção
Vivienne Westwood

Acessórios Vivienne Westwood

Algumas peças Vivienne Westwood

Tombo de Naomi Campbell com as plataformas características de
Vivienne Westwood

Melissa
Vivienne Westwood

Ai Yazawa (Criadora do anime NANA) se inspirou em
Vivienne Westwood para criar o figurino de Nana Osaki do anime NANA

Por Nathália Nóbrega

Um mundo literário sem fronteiras

sábado, 20 de junho de 2009

O livro infanto-juvenil, que a princípio parece ter encontrado grande resistência numa sociedade mediatizada e dominada pela secundarização do texto em prol de versões mas requintadas e consequentemente mais elaboradas. Tem vindo a estabelecer-se com grande sucesso no mercado editorial brasileiro como uma área em franca expansão, abandonando pouco a pouco o estatuto de género literário menor. Tendo como público-alvo uma camada etária que vai da pré-primária até ao grupo de jovens secundários, o conteúdo desses textos é amplo e apresenta vasta gama de opções, sendo também bastante criterioso o nível de exigência literária, estética ou ético-moral que veicula.
No Brasil a literatura infanto-juvenil é um ramo da literatura, dedicada especialmente às crianças e adolescentes. Sendo que a literatura infantil está destinada especialmente às crianças entre dois a dez anos de idade e a literatura juvenil é dedicada a leitores entre dez a quinze anos de idade.

Mesmo sabendo dessa legislação as editorias brasileiras estão transformando a censura para que fique mais ampla e assim consigam iludir os leitores com argumentos fantasiosos e evasivos, afím de obter mais consumidores.
Livros mundialmente reconhecidos como Best-sellers voltado para o publico jovens-adultos enchem as prateleiras das livrarias brasileiras na categoria infanto-juvenil para qualquer criança de 10 anos consumir.

A editora Galera Record anunciou em alto e bom tom o seu publico alvo “Nosso público alvo é de 10 á 20 e muitos anos”, afirmou em seu site oficial.

No entanto, os livros em questão são vendidos em seus respectivos países como conteúdo para jovens-adultos e não recomendados para menores de 15 anos.
A série de livros Crepúsculo que além de estar fazendo grande sucesso lá fora e respectivamente aqui, está catalogado em seu país de origem como literatura para jovens-adultos e não recomendada para menores por obter conteúdo violento. Outro exemplo é a série A Rainha da Fofoca da aclamada e reconhecida Meg Cabot, a obra está catalogada em seu site oficial como literatura para jovens-adultos e também está em todas as livrarias americanas com essa catalogação por obter conteúdo de sexo e vocabulário inadequado para menores de idade.
A nossa queridinha viciada em compras Becky Bloom da renomada autora inglesa Sophie Kinsella, também está catalogado na sessão infanto-juvenil nas prateleiras brasileiras, mesmo o seu conteúdo sendo extremamento inadequado para menores por conter apologia direta ao consumo compulsivo e a cartões de crédito estourados.
Com tudo isso o que podemos pensar?

Será mesmo uma nova alternativa das editoras brasileiras para quebrar o rótulo onde somente criança pode consumir livros infanto-juvenis ou uma grande campanha visando conseguir um maior número de leitores para assim obter maiores vendas e consequentemente mais lucro?
É exatamente esse tema que abordo em uma matéria de minha autoria vinculada no jornal da minha faculdade. Decidi disponibilizar esse conteúdo no meu blog pessoal porque tem tudo haver com o assunto que abordo frequentemente aqui. Pois sou leitora assídua de literatura “infanto-juvenil” e sei que muitos de vocês também.


Link para baixar a matéria que fiz para o jornal da faculdade, intitulada "Um Mundo Literário sem Fronteiras"

Boa leitura!

Por Nathália Nóbrega

Não existe amor impossivel quando a gente quer...

sábado, 13 de junho de 2009

Itazurana Kiss ou ainda a sua adaptação em Live Action, It Started With a Kiss, é aquele tipo de série que todos nós adeptos de uma boa comédia romântica amamos e idolatramos. Porque?

Simples!...Porque é fofo, engraçado e emocionante. É uma daquelas séries que faz a gente ter compulsivas crises de riso e choro, tudo ao mesmo tempo, enquanto assistimos.
Na sua versão Live Action (nome dado a séries reais baseadas em mangá), nossa personagem principal é Xiang Qin (Ariel Lin) uma atrapalhada, inocente e otimista aluna do segundo grau que desde a primeira vez que encontrou Zhi Shu (Joe Cheng) em uma reunião para orientação de calouros, apaixonou-se pelo gênio com QI de 200. Depois de 2 anos ela finalmente cria coragem e se declara para ele, mas Zhi Shu não aceita e a humilha na frente de toda a escola.
Nesse mesmo dia um terremoto destrói a casa de Xiang Qin. Felizmente um antigo amigo de escola do pai dela fica sabendo da tragédia e os convida a morarem um tempo em sua casa. Chegando lá, Xiang Qin descobre que o bondoso tio Li na verdade é pai do Zhi Shu.
Morar na mesma casa dará a Xiang Qin uma nova chance? Ou o comportamento frio e distante de Zhi Shu acabará com o amor? E o que acontece quando ela ganha uma rival?

Nota da autora da resenha: It Started With a Kiss é em todos os sentidos uma série contagiante. A história de amor platônico de Xiang Qin por Zi shu é comovente e carrega a mensagem de nunca desistir dos seus sonhos por mais difícil que pareça ser.
De inicio podemos perceber as milhares de diferenças que existe entre o “casal”. Por um lado Xiang Qin, garota de classe média baixa, filha única que perdeu a mãe cedo demais e mora sozinha com o pai, é “meio” burrinha e por causa disso estuda na classe F (classe que reúne todos os alunos medíocres em matéria de aprendizado do colégio), sempre desastrada com tudo é sensível e otimista, seu melhor amigo Jin Yuan é hilário e tão maluquete quanto a própria Xiang Qin, faz de tudo e arma todas as confusões para conquistar sua amada. Tem também as duas melhores amigas da nossa protagonista, que estão sempre apostos para ajudar nas milhares de confusões que ela se mete.

Por outro lado temos o lindo garoto prodígio Zi Shu, de classe média alta mora com os pais e o irmão mais novo. Sua mãe, por sinal, sempre hilária e tentando achar uma candidata ideal para o filho (No decorrer da trama ela é de extrema importância para o casal ter um final feliz). Zi Shu tem personalidade fria e é muitas vezes arrogante com as pessoas a sua volta. Todas as garotas são loucas por ele, mas o garoto com QI de 200 não dá bola para nenhuma.
O legal em It Started With a Kiss (que foi ao ar em Taiwan em meados de 2005) é que podemos ver toda a trajetória dos personagens se entrelaçarem e se arrastar por quase todas as fases da vida deles. Sim, porque se de início tudo começa no colegial com os personagens ainda na adolescência, a trama vai evoluindo e passando por etapas importantes da vida adulta dos mesmos.
"They Kiss Again" é a continuação de "It Started with a Kiss". Nessa segunda temporada podemos ver a vida de casados de Xiang Qin e Zi Shu, a lua de mel imperdível e as confusões que ambos ainda se metem. Reviravoltas acontecem na vida matrimonial do casal como a profissão de médico de Zi Shu, sempre atarefado e sem tempo para nada e Xiang Qin que decide se tornar entre trancos e barrancos enfermeira do mesmo hospital que o bem sucedido marido. Um novo rival assombra a vida “tranquila” do casal e desta vez é Zi Shu quem tem que tomar cuidado para não perder a amada. Enquanto isso uma gravidez inesperada acontece e muda a vida do casal para sempre.
They Kiss Again foi produzido em meados de 2008 e além da China foi ao ar no Japão e na Coréia, sempre repercutindo grande sucesso por onde passou. Ariel Lin ganhou o prêmio de Melhor Atriz do ano no Golden Bell Awards, celebrado no dia 31 de outubro de 2008, interpretando Xiang Qin em It Started With Kiss e They Kiss Again.
Apesar do Live Action ser chinês, a sua história original é japonesa. It Satarted With a Kiss foi adaptado do mangá homônimo japonês Itazurana Kiss. O manga foi publicado entre 1990 e 1999 e foi um título popular importantíssimo de comédia romântica shoujo da época. No entanto, infelizmente os seus fãs nunca tiveram a chance de ver o final da série, devido à morte prematura da Mangaká Tada Kaoru (criadora da série). Mas em meados de 2007 a versão da série em anime foi produzida e seus novos criadores elaboraram um final mais que apropriado, que acarretou imenso sucesso no Japão. O enredo da versão animada é o mesmo do manga e do live action. O anime Itazurana kiss é diversão garantida para os adeptos de um bom shoujo.
Por isso, vale a pena ver tanto a versão live chinesa quanto a versão animada japonesa dessa história de amor hilária e surpreendente. É uma boa dica para passar bons momentos na frente do PC....aproveitem.



Trailer com as melhores cenas de It Started With a Kiss:

Mas e daí! Quem nunca foi rotulado?

domingo, 7 de junho de 2009

O nome Kamiki Aya em qualquer parte do Japão é sinonimo de sucesso e admiração entre os adeptos do gênero pop rock e os seguidores do estilo Punk Gothic & Lolita. Como assim? Bem, é uma história um tanto comprida que percorre um caminho cheio de estilo próprio, irreverência e talento.

A música é o principal atrativo, mas a influência começa pelo visual e vai até as melodias cheias de pancadas fortes e seguida por sua voz marcante.
O que lhe chama mais a atenção com certeza é o estilo, sempre adornado com puceiras de rebite e cintos de metal, maquiagem forte nos olhos, jaqueta de couro e mini saia preta, meia arrastão sobressaindo por baixo do coturno nos pés e a guitarra entre as mãos. É fácil se destacar no meio da multidão quando você está vestida com esse intuito. Uma garota assim carrega um punhado de rótulos. “Mas e daí! Quem nunca foi rotulado?”, frase de Aya Kimiki em resposta a pergunta sobre ser rotulada como a Avril Lavigne japonesa.
Kamiki Aya é geralmente chamada de a nova Aikawa Nanase ou a Avril Lavigne japonesa. No entanto, suas músicas conseguem ser infinitamente melhor do que isso. Seu gênero musical é uma mistura entre pop e rock com algumas pinceladas de punk. É bastante óbvio que uma de suas influências é a banda B'z e o cantor Miyavi. A cantora possuí uma voz incrivelmente forte e bem ao estilo rock, o que é notado principalmente durante seus lives. Ela escreve a maioria das suas músicas e costuma usar muitas palavras em inglês como outros artistas nipônicos.

Aya tem 24 anos e nasceu em Hokkaido no Japão, começou a estudar piano clássico com 4 anos e cresceu escutando cantoras como Diana Ross, Whitney Houston e Cindy Lauper. Quando entrou para o colegial começou a fazer alguns shows ao vivo e em torno desse tempo começou também a gostar de música punk, decidindo então aprender a tocar guitarra.
Eleita cantora revelação em 2005 pela revista Kera "punk fashion Gothic & Lolita" a cantora Kamiki Aya que além de ser a principal modelo da Kera, debutou em 2003 com o single " Breath " e "W.H.Y" e no ano de 2005 lançou dois mini-álbums intitulados "CONSTELLATION" e "ROCK ON" sob o selo de uma nova gravadora independente, a WEED.

Depois disso sua fama se espalhou pela região de Osaka, aonde sua voz forte ganhou muitos admiradores e a jovem passou também a aparecer em revistas de música e moda, até ganhar a atenção da gravadora GINZA, aonde assinou um contrato em 2006.
Seu primeiro single foi "Communication Break" e logo após ela lançou um cover da música "Pierrot" da banda B'z, que teve boa repercussão. Seu terceiro single, "Mou Kimi Dake wo Hanashitari wa Shinai", foi o 25ª encerramento do anime Detective Conan. Seu primeiro álbum "Secret Code" foi lançado em 12 de Julho de 2006, estreando na 5ª posição da Oricon. Desde então Aya tem tido vários lançamentos, todos com ótima repercussão.
Seus últimos albuns intitulados Ashita no Tame ni(06.10.2007) e Are you happy now?(10.09.2008) alcançou rapidamente o top 10 mais ouvidos da Oricon e entrou para a lista dos albuns mais vendidos de 2008 em Tokyo.

Foi nesse ritmo certeiro e desleixado que Kamiki Aya conseguiu sobressair em meio a caótica indústria do entretenimento japonesa. Mesmo carregando um punhado de rótulos o seu sucesso é obvio. Mas e daí! Quem nunca foi rotulado?

O Clã das Adagas Voadoras

sábado, 6 de junho de 2009

Shí miàn mái fú é um filme de 2004 dirigido pelo cineasta chinês Zhang Yumou (Diretor de O tigre e o Dragão e Herói). Chamado de House of Flying Daggers nos Estados Unidos, no Brasil recebeu o nome de O Clã das Adagas Voadoras. Em 2005 o filme ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro e melhor fotografia.

Filmado com elenco internacional, na China e na Ucrânia, o diretor faz a ação se transformar em paisagens tão belas que mais lembram pinturas.
O enredo volta-se para as épocas remotas. Durante a dinastia Tang no século IX, a soberania do governo é ameaçada pelo grupo de guerrilheiros do Clã das adagas voadoras. Desconfia-se que Mei (Zhang Ziyi), a nova funcionária da casa de prostituição Campo de Peônias – e cega, vale lembrar –, seja a filha do líder do clã e esteja infiltrada no bordel imperial. Para averiguar o caso, dois policiais iniciam uma investigação.

Jin (Takeshi Kaneshiro), jovem e conquistador, finge ser cliente do bordel e solicita a presença de Mei, agarrando-a em seguida, por estar sob efeito do álcool. O outro policial, seu amigo Leo (Andy Lau), aparece para dissolver a confusão e submete Mei a um jogo, numa seqüência estonteante.
Desconfiados de que Mei seja mesmo quem acreditam ser, os policiais levam-na presa.
A partir daí, a história toma um rumo inesperado. Jin decide ajudar Mei a escapar, para que ela acabe o conduzindo à sede do clã. Leo o ajuda, mas os soldados do governo desconhecem o plano e insistem em atacá-los. Em dúvidas e constantemente ameaçado, Jin confunde seus sentimentos e se apaixona por Mei. As reviravoltas no enredo não param por aí, porque o clímax surge mesmo quando se revelam todas as verdades acerca do passado do clã e dos personagens envolvidos.
A sempre ótima Zhang Ziyi, vira para si mesma todos os holofotes e chama o máximo de atenção. Impecável nas cenas de ação, ela também é responsável pelos melhores momentos românticos e trabalha sua personagem de maneira simples e despretensiosa, mas encantadoramente. O sino-japonês Takeshi Kaneshiro no início desperta desconfiança entre os espectadores, mas seu personagem conquista o público em questão de poucos momentos. Andy Lau quase não aparece, entretanto quando a história se revela, seu personagem se transforma em uma peça chave para a história.
A beleza suntuosa das cenas, sempre munida do contraste e da harmonia entre as cores, é o que dá o verdadeiro charme ao filme. Aliás, charme e lirismo não faltam: cada movimento e cada cenário carregam um lirismo acentuado, que é puro deleite visual.

O clã das adagas voadoras mistura de paixão, ação, mistério e dança. Tudo isso fotografado com um colorido arrebatador. É uma verdadeira aula da sétima arte, cada imagem, cada plano, cada câmera lenta utilizada se traduz por uma intensa poesia visual. Uma obra compromissada com os cenários, figurinos e a música. O roteiro parece ter saído de alguma obra de Shakespeare. Os personagens participam de intrigas dispostos a matarem ou morrer por amor e a cada minuto o espectador é surpreendido pelas reviravoltas que isto pode trazer. Essa mistura de romance e Kung-fu foi feita na medida certa, mas é bom deixar bem claro que o Clã ainda é um filme romântico, um belíssimo romance, que vale a pena assistir.

Por Nathália Nóbrega

Link para baixar o filme O Clã Das Adagas Voadoras

O Clã das Adagas voadoras Trailer:

 

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