A Canção Do Súcubo - Richelle Mead -

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Súcubo (s.m) – Criatura imortal do sexo feminino, um ser abertamente sensual, capaz de mudar de forma para atrair seus alvos mortais. Dentro do processo de satisfazer todas as fantasias sexuais dos homens, os súcubos absorvem energia vital de suas vítimas.

Patética (adj.f.) - Um súcubo com lindos sapatos e nenhuma vida social. Ver: Georgina Kincaid.

Capas americanas Succubus Blues (A Canção do Súcubo) A segunda capa é uma nova edição com nova capa.

Quando falamos de seres imortais, ser um súcubo parece bem glamouroso. Uma garota pode ser o que quiser. O guarda roupa é de matar, e os homens mortais irão fazer qualquer coisa só por um toque seu. O que não é tão “promissor” assim é que eles geralmente pagam com suas almas, mas isso para um Súcubo é um pequeno detalhe.

Georgina Kincaid, a única súcubo metamorfa em Seatlle, tem uma vida bem menos exótica. O que dizer sobre a nossa protagonista? Sem dúvida, temos aqui uma personagem extremamente forte, sagaz, carismática e sedutora.

Georgina é um súcubo desde a Grécia Antiga quando perdeu sua mortalidade. Como um súcubo ela deve drenar força vital de seus amantes humanos para sobreviver. Georgina é o que poderíamos chamar de...uma súcubo relutante. Afinal, matar aos poucos seus amantes afasta completamente a possibilidade de encontrar seu amor verdadeiro. Então, normalmente ela sai com a escória da humanidade, homens tão ruins que não conseguem liberar muita energia no sexo. Ou seja, Georgina vive de dieta e sua vida afetiva é literalmente uma desgraça.

Apesar de não poder ter um encontro com um homem sem sugar parte da alma deles, Georgina busca seguir a cartilha de uma vida normal: Ela mora sozinha em um ótimo apartamento apenas com a sua gata Aubrey, trabalha na maior livraria da cidade como gerente, é apaixonada por dança de salão e se diverte com seus amigos imortais. Na verdade, é na parte súcubo da vida dela que está todo o problema: as amargas lembranças do seus dias humanos, assim como o medo que sente em ficar eternamente só, são encobertas por uma personalidade alegre e sensual, que conquista a todos com um simples sorriso ou olhar.

É claro que toda essa “vida normal” é pura fachada, pois na verdade Georgina trabalha como o súcubo particular do arquidemônio local, Jerome, corrompendo e roubando a alma de homens mortais que ele lhe ordena.

Georgina não se sente muito a vontade com essa situação. Afinal, para ela é impossível se envolver com qualquer homem sem deixá-lo a beira da morte.

Porém, a nossa protagonista vai levando a sua injusta e um tanto cruel imortalidade ao lado de um grupo de amigos imortais bem heterogêneo ao qual deixam seus dias bem mais animados: Georgina tem como amigos dois vampiros (Peter e Cody), um “duende” (o hilário cirurgião plástico Hugh, vítima de um grotesco erro de tradução, já que ele é citado como um “Imp” no livro em inglês) e um anjo incrivelmente poderoso (Carter) que é amigo de Jerome o arquidemônio. Além do próprio Jerome que é o seu “chefe” mas que possui uma certa relação amistosa com a nossa súcubo.

Como gerente de uma livraria em seus momentos “humanos” era de se esperar que o maior passatempo de Georgina fosse ler, ainda mais se são os livros de seu autor favorito, Seth Mortensen, a quem ela tem a chance de um dia conhecer pessoalmente, já que ele torna- se frequentador assíduo da livraria onde ela trabalha, e por quem ela vai sentir seu coração bater mais forte. A atração entre ambos é inegável ao longo dos acontecimentos. Apesar de ser um demônio que tem por missão corromper almas através do sexo, Georgina entra em pânico ao ver que, na verdade, havia “pseudo flertado” com seu autor favorito enquanto trabalhava na livraria. Seth cria obstáculos entre sua fã e si mesmo ao mostrar que sua capacidade de descontração fica bem limitada às suas obras. Ele, na verdade, é um homem tímido, retraído e algumas vezes até mesmo sem graça.

E é aí que a existência de Georgina fica de pernas para o ar. A nossa querida Súcubo se envolve de repente não só com seu escritor favorito Seth, mas com o desconhecido e misterioso Roman. Um homem lindo de morrer, com pele bronzeada, cabelos negros e os olhos mais azuis que as profundezas do oceano.

Diferentemente de Seth, Roman é galanteador, se veste bem e assim como Georgina ele sabe dança de salão como ninguém. Apesar do encontro inusitado e de ter surgido misteriosamente em sua vida, as investidas de Roman parece deixar Georgina cada vez mais excitada e ela simplesmente começa a achar realmente difícil permanecer com a dieta de Súcubo em não se relacionar com mortais de boa índole. Além do mais ambos parecem ter um grande potencial para se transformarem num grande problema: amor verdadeiro.

Mas em meio a toda essa confusão na embolada vida sexual de Georgina coisas mais sombrias começam a acontecer. Uma série de assassinatos a seres imortais, que para todos os efeitos não deveriam morrer, agita o submundo sobrenatural e a culpa recai sobre a nossa exuberante protagonista. Uma espécie de serial killer de imortais surge em Seattle e parece estar de certa forma obcecado por ela.

A nossa charmosa Súcubo então só sabe que não pode ficar parada e começa uma investigação, enfrentando a fúria de seres mais poderosos e terríveis que ela: seu chefe (um demônio da alta hierarquia) e um anjo mais assustador que qualquer demônio.

Mas parece que dessa vez, todo o seu charme de súcubo não vai ajudá-la porque Georgina está para descobrir que há algumas criaturas que tanto Céu quanto o Inferno querem renegar…

Nota da autora da resenha:

Em primeiro lugar tenho que dizer a vocês que A canção do Súcubo não é um romance sobrenatural teen. É um romance sobrenatural voltado para o publico jovens-adultos, embora a narrativa do livro seja em primeira pessoa.

Não faz muito tempo e eu estava numa das minhas rotineiras visitas a Livraria Cultura. Encontrei o livro ainda em lançamento e depois de ler a sinopse comprei no ato. Fiquei fascinada com a Canção do Súcubo e logo de imediato encontrei na narrativa todos os elementos que amo em um bom romance.

A história inteira é simplesmente deliciosa de se ler. A forma como Richelle Mead descreve os personagens e os seus sentimentos, amarrando a história de uma forma perfeitamente conclusiva, foi o que me ganhou. Sinceramente, Richelle Mead entrou para a minha lista de autores favoritos. Em todo o tempo, ela faz com que o leitor fique preso na narrativa, ansiosa o bastante para ler cerca de 50 páginas sem pensar.

Achei que o romance foi muito bem explorado. Alias, o romance é o ponto principal da história como não poderia deixar de ser. Além do que, a história de vida de Georgina é bonita e tocante. Todo o enredo é bem desenvolvido, e muito instigante.

Cada vez mais, o leitor anseia ler, e ler mais ainda. Se delicia com o romance, a sedução, e a tentação provida de Georgina, por ser um Súcubo. Foi assim que como leitora me senti enquanto mergulhava no enredo.

Eu recomendo esse livro a todos os leitores que gostam de um bom romance cheio de suspense a tiracolo. A todos os leitores que assim como eu, gostam de uma narrativa cheia de jogo de sedução, de um amor carnal, devastador e sexy.

Sem dúvida alguma A canção do Súcubo me convenceu o suficiente para entrar na minha lista de favoritos.

A autora Richelle Mead é norte-americana e escreve para jovens e adultos. Além da série “Súcubo - Georgina Kincaid”, Richelle é autora da famosa série Academia De Vampiros e é também uma das autoras do livro Imortal – Histórias de Amor Eterno. Mead já é uma coqueluche mundial entre fãs de literatura sobrenatural.

"A Canção do Súcubo" foi lançado por aqui em agosto desse ano pelo selo Essência da editora Planeta. Bem antes de escrever esta resenha, descobri que este é o primeiro livro de uma série de seis: “Succubus Blues” (ou “A Canção do Súcubo” por aqui), "Succubus on Top", "Succubus Dreams", "Succubus Heat", "Succubus Shadows" e "Succubus Revealed“. Ainda não há previsão de lançamento para o segundo volume da sérieGeorgina Kincaid” no Brasil, mas descobri que o último livro tem previsão de lançamento para 2011 nos EUA. ( Outra curiosidade é que a Fox comprou os direitos dos livros para TV e isso não me surpreende, ao ler A Canção do Súcubo tive a nítida impressão que daria um ótimo seriado) Mal posso esperar!

"As estatísticas mostram que a maioria dos mortais vendem suas almas por cinco motivos: sexo, dinheiro, poder, vingança e amor. Nesta ordem.
Suponho, então, que eu deveria ficar mais tranquila por estar dando uma ajuda com o motivo número um” (Trecho do livro A Canção do Súcubo)

Capas americanas dos seis livros da série Súcubo "Georgina Kincaid"

Download dos cinco livros da série traduzido por fãs (Comunidade tradução de Livros):

A Canção do Súcubo - Livro 1
Succubus On Top - Livro 2
Succubus Dreams - Livro 3
Succubus Heat - Livro 4
Succubus Shadows - Livro 5


P.S: Não poderia finalizar esse post sem enfatizar a vocês como leitora, e escritora nas horas vagas, o quanto sou fascinada pelo gênero sobrenatural. Acho empolgante esses seres mitológicos e sombrios que me fazem sentir literalmente atraída por eles cada vez mais. (Alias, um dos poucos romances sobrenaturais teen que tem me chamado bastante atenção ultimamente é a série de livros Sussurro. Inclusive é o próximo livro que vou ler depois de Amante Sombrio que é o atual na minha cabeceira (Para quem ficou curioso, Anac do TequilaViciada escreveu uma resenha ótima sobre Sussurro e eu recomendo, clique aqui para ler)

Por Nathália Nóbrega

A Rainha da Fofoca em Nova York -Meg Cabot -

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Primeiro tenho que confessar para vocês... Quando chega nas livrarias algum lançamento da Meg Cabot, e principalmente se for um lançamento super aguardado por mim, vocês já podem ter certeza de uma coisa: eu largo qualquer livro que esteja lendo e parto diretamente para ele. Simplesmente não consigo resistir, afinal Meg é Meg, e juntamente com Sophie Kinsella é uma das minhas autoras favoritas. E ainda mais se tratando de uma sequencia super esperada de um livro que sou simplesmente apaixonada, A Rainha da Fofoca.

Como vocês puderam ver acima sou um pouco suspeita para resenha- la, afinal sou fã de carteirinha da autora, mas mesmo sendo totalmente imparcial, A Rainha da Fofoca em Nova York (Segundo volume da série “A Rainha da Fofoca”), não deixa nada a desejar pros amantes de um bom Chick-Lit.

Tenho um carinho especial por esta série, a primeira obra voltada para o público jovens-adultos da Meg que li após a série adolescente “A Mediadora”. Para quem não sabe, a série é uma dentre as várias que Cabot já escreveu e reúne três livros ao todo (Se você não leu o 1ºlivro A Rainha da Fofoca, clique aqui).

Capa americana Queen of Babble In The Big City (A Rainha da Fofoca em Nova York)

Lizzie Nichols, nossa querida protagonista e talentosa restauradora de vestidos de noiva vintage acabou de se formar em história da moda e continua do mesmo jeito: divertida, decidida e ainda com uma certa dificuldade em manter a boca fechada... porém agora morando em Nova York, cidade que nunca dorme, a Big Apple do mundo.

No primeiro livro, Lizzie descobre que seu namorado britânico é furada e vai passar as férias em um lindo château na França junto com sua melhor amiga Shari e o namorado dela, Chaz. Lá, Lizzie conhece Luke e depois de muitas confusões e algumas cenas calientes eles se apaixonam. E bom, Luke é realmente um príncipe.

Agora, o conto de fadas acabou e a vida real começa. Lizzie, Luke, Shari e Chaz se mudam para a big apple para começarem uma nova fase de suas vidas.

Luke que depois de alguns empurrõezinhos da nossa querida Lizzie finalmente decide cursar medicina na faculdade de NY e agora está morando num apartamento na Quinta Avenida que sua mãe comprou quando estava pensando em se separar de seu pai. Chaz por outro lado agora fazendo doutorado em filosofia conseguiu um apartamento em um bairro sinistro. Só Lizzie e Shari que ainda não conseguiram achar um apartamento para dividirem.

É ai que Luke, casualmente, convida Lizzie para morar com ele e assim ela só teria que se preocupar em arrumar um emprego. É claro que ela decide aceitar a proposta do seu lindo e perfeito namorado, já escutando o badalar dos sininhos da igreja, o que deixa sua amiga Shari um pouco chateada, porque o combinado era as duas morarem juntas. Mas depois Shari acaba aceitando e vai morar com o seu namorado Chaz.

Quatro meses se passam e Lizzie está morando com Luke, o relacionamento deles é perfeito, o apartamento na 5ª avenida é lindo e tem uma vista incrível, sem contar no lindo Rennoir (um original) pendurado na frente da cama do casal, e que Lizzie sempre olha e suspira quando acorda.

Só que claro, no início foi bem difícil achar um emprego realmente bom na concorrida Nova York já que Lizzie acabou de se formar e ainda não tem muita experiência, apesar de ter um portfólio realmente bom. Lizzie começa a perceber que seu sonho de vencer em Nova York e tornar- se uma desenhista ou restauradora de vestidos de noiva vintage não será nada fácil. Principalmente porque não encontra nenhum emprego disponível.

Alias ela até encontra o emprego perfeito, no ateliê de restauração de vestidos de noiva do Monsier Henri, mas ele não é remunerado. E como a oportunidade é mais do que perfeita ela aceita mesmo assim. Mas para sobreviver na caríssima NY e pagar o aluguel com Luke (que ela insiste em ajudar), ela precisa encontrar um segundo emprego, que acaba sendo como telefonista do escritório de advocacia do pai de Chaz.

Só que morar junto e ter um relacionamento bacana não é suficiente pra Lizzie, e ela começa a fantasiar sobre quando irá se casar com Luke.

Por mais que Shari diga que não ache que Luke e Lizzie tenham futuro juntos. O que deixa Lizzie furiosa. E que Chaz diga que Luke não é do tipo de cara que pense em casamento, ela resolve investir, jogar indiretas e acreditar que seus melhores amigos possam estar errados.

E talvez o fato de trabalhar consertando vestidos de noivas esteja mexendo com a mente já fantasiosa da nossa protagonista. Porque quando Luke diz que lhe comprou um presente de natal e que é um investimento para o futuro dela. Lizzie não exita e vai logo fantasiando sobre um possível anel de noivado e que Luke finalmente resolveu dar um novo passo no relacionamento deles.

Mas não é bem assim que as coisas acontecem no dia tão esperado, e para piorar a situação, agora Shari e Chaz terminaram. E Shari anda super estranha e Chaz arrasado.

E Lizzie terá que lidar com sua vida amorosa, a estranha situação de Shari e Chaz e os problemas no trabalho.

Só que pela primeira vez, ela está conseguindo manter sua boca fechada, mas talvez este seja exatamente o seu erro.


Nota da autora da resenha:

Seguindo o mesmo estilo do livro anterior, você já sente que está se divertindo logo nas primeiras páginas da Rainha da Fofoca em Nova York. Para mim o motivo é que particularmente Lizzie sempre foi uma das minhas protagonistas preferidas da Meg.
Adoro aquela luta interna que ela sente, fantasiando tudo ao seu redor e imaginando mil coisas.

Mas durante o desenrolar da história fui sentindo uma série de mudanças em todos os personagens da trama, algumas de forma sutil (como o Luke) e outras abruptas como a Shari (Uma novidade vinda de Shari, aliás, deixa a gente de boca aberta!). Só que digamos que não posso falar muito do assunto se não vira spoiler ;)

Definitivamente o foco desta sequencia é o desabrochar profissional de Lizzie. E apesar de um começo difícil, não demora para ela se encontrar fazendo o que sempre sonhou. Por outro lado apesar da grande mudança para o apartamento de Luke, a rotina e a intimidade de dividir o mesmo teto acabam destacando diferenças pessoais entre o casal, principalmente com relação ao que eles esperam para o futuro. Este “pé na realidade”, que muitas vezes fica para escanteio nos romances, é o grande mérito do livro: nem tudo são arco-íris e campos floridos na vida real.

O casal de amigos Shari e Chaz também ganha destaque neste volume da série, cada um dando sua contribuição para a obra. Morando juntos e passando por aquela estranha fase onde a paixão arrebatadora transforma-se em parceria e camaradagem, o casal é uma ferramenta bem utilizada pela autora para “jogar uma luz” sobre o desgaste do amor no cotidiano, quando os hábitos irritantes de cada um já não são mais vistos como gracinhas, mas sim como defeitos.

Quem gosta também de situações de “vergonha alheia” – acho que Cabot anda se inspirando muito nas narrativas da Sophie Kinsella– vê em nossa protagonista um prato cheio.

Mesmo que desta vez Lizzie esteja apenas um pouco mais contida, pelo menos em comparação a todas as cenas inacreditavelmente hilárias que passou no primeiro volume da série. Alguns leitores podem estranhar e reclamar, mas para mim foi um ajuste muito bem feito, provando alguma ampliação dos horizontes da personagem, principalmente na parte final do livro.

Tenho que admitir que a curiosidade foi enorme assim que terminei de ler esse 2ºlivro, e parti atrás numa busca por spoilers em sites gringos sobre o 3º e último livro da série, Queen of Babble Gets Hitched (A Rainha da Fofoca: Fisgada), que será lançado pelo selo da editora Record em meados do ano que vem.

Em certo momento comecei a “entender” o motivo de toda essa mudança drástica dos personagens ao decorrer da série. O final para muitos pode ser chocante, tal como foi CHOCANTE para mim a principio. Mas quanto mais eu penso nos capítulos finais mais eu sinto que no final das contas o que vem pela frente pode ser algo completamente empolgante. Meg Cabot dessa vez se superou incrivelmente nas reviravoltas! Totalmente inesperado.
Capas nacionais dos livros 1 e 2 da série, A Rainha da Fofoca.

A Rainha da Fofoca em Nova York é imperdível para qualquer fã da Meg que se preze e foi lançado em setembro desse ano pelo selo da editora Record.

“Literalmente me segurando para não comprar o 3° livro em inglês hoje
mesmo!” ;)

Por Nathália Nóbrega








Capa americana do 3º e último livro, Queen of Babble Gets Hitche
d. (Lançamento nacional previsto para outubro de 2011)







 

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